Difícil é o esquecimento daqueles que nos perfumaram a memoria. Dias mais, dias menos, sobrevive o mecanismo que frauda a percepção das coisas mais elementares e, então, caímos mais uma vez na armadilha de achar que o perfume anuncia uma chegada. Que na verdade está adiada para sempre.
Então, a fragrância retorna ao dilatado frasco das recordações inofensivas. Entra para a lista do breviário não mais das alegrias insistentes, mas das lembranças deturpadas.
É por isso que o que não é ainda passado apela a uma precoce ressurreição.
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