Quando bateu o lado desprotegido do meu rosto, entre fragmentos de dentes, clamei à sua consciência um gesto de remorso; quando cravou suas unhas na pele vulnerável dos meus lábios, balbuciei, esforçado, uma frase que atenuasse o impulso de dilacerar; quando suportei no meu maxilar todo impacto do punho inoxidável, ao acordar, chorei. Porque não tive forças suficientes para encontrar um caminho de arrependimento em seu ventre.
2 comentários:
ADORO! parece Augusto dos Anjos!!!!!! Amei. Parabéns.
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