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sexta-feira, 27 de abril de 2012

SE UM QUALQUER ME OUVISSE...


Estive em coma. A ausência dos homens. Volto aos poucos ao meu estado de ronda. A solidão de caligrafias virtuais despejadas em rotinas de burocracia.


Entra a primeira das muitas missões perdidas. Uma senhora de convicções amarrotadas. Cumpriu o ciclo da peregrinações às repartições da eterna insatisfação. Veio ao ápice da liturtgia e sorveu a hóstia amarga do desrespeito. Eu sai da porta com aquela senhora de andar sem adjetivos. Corpo presente. Vida diluída. A civilização que se resume às reticências...


Fiz um intervalo. E nele permaneci. Saí na primeira primeira porta que ofereceu sua virtude de abrigo. Tempos cansados. Tempos que forçam minha pernas a se recolher. Que gesto poderia fazer do meu corpo um ventre? 


Um plantão pode ser o desmoronar de um homem. Mas o coletivo de plantões tomba um homem convicto. De volta! Bem chegado no que a minha rotina de ignorar pode oferecer. Estou me recuperando. Enfim, retorno ao coma.

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